sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Resista às Pressões de Final de Ano

Todo final de ano é a mesma coisa, uma avalanche de propagandas de carros, uma série de reportagens sobre compras de Natal, sobre lojas lotadas, shoppings entupidos, tudo isso seguido da ideia subliminar: "você também não pode ficar fora dessa".

Durante o ano inteiro, milhares de pessoas reclamam que não conseguem sequer começar a investir porque nunca sobra dinheiro. O primeiro passo, isto é, o primeiro aporte em investimentos é o pontapé inicial em relação ao psicológico de qualquer um. Todos precisam dar esse primeiro passo, mas muitos não conseguem.

E por quê? Por que realmente nunca sobra recursos ou será porque há um excesso de consumo? Você já se perguntou se vale mesmo à pena fazer uma compra (às vezes desnecessária) em 12 vezes "sem juros".

O ano novo vem chegando, que tal mudar de atitude? Que tal assumir que não pode dar presentes caros a todos os parentes e amigos, e no máximo algumas lembrancinhas? Será que vale mesmo à pena "se enforcar" para mostrar um pseudo-status financeiro

Será que vale à pena viver escravo de contas? Que tal começar uma nova fase na vida, comprar apenas o que é necessário, abrir mão da troca de carro no final do ano, justamente quando a demanda é alta e o seu usado-como-entrada não é nada valorizado

Afinal, se você não aceitar o quanto lhe pagam pelo seu carro velho (ou nem tão velho assim), para os vendedores tanto faz, eles sabem que no outro minuto aparecerá outra pessoa com o 13º no bolso ávido para trocar de carro.

Que tal pensar em pegar pelo menos uma parte desse 13º salário e iniciar aquela poupança que vem sendo adiada há meses (às vezes anos)? Que tal em vez de comprar algum trombolho que você não vai usar nem três vezes na vida, passar numa livraria e procurar 1 ou 2 bons livros sobre investimentos.

É hora de tentar resistir às pressões do marketing e às pressões da sociedade que te convencem a comprar tudo, trocar tudo, torrar tudo.

Feliz Natal!

Obs.: para aqueles que já investem, divirtam-se com a Carta a Papai Noel e a Resposta de Papai Noel a um Sardinha.


quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Museu de Cédulas do Mundo Inteiro Online

Que tal fazer uma viagem no tempo conhecendo as cédulas de vários países inclusive o Brasil? Réis, cruzeiro, cruzado... real. 
Já pensou em conhecer um verdadeiro museu do dinheiro, com fotos de notas utilizadas no mundo inteiro por vários séculos.

Essa coleção pode ser vista no site Banknote World. O site possui um acervo de imagens muito bem escaneadas por usuários do site que podem ser localizadas por país, por continente, por data e pelo nome da moeda. 


Site Banknote World possui diversos filtros de busca para encontrar as cédulas

São imagens interessantes mostrando tanto a frente quanto o verso.
O que mais chama a atenção é a possibilidade de ver cédulas menos comuns de serem encontradas na internet. Notas de países como Afeganistão, Nepal e Siri Lanka são facilmente encontradas nesse catálogo online.

Vejam este exemplar abaixo de uma nota brasileira de 500 réis do ano de 1893:

500 réis - Brasil, 1893

Uma nota da Mongólia, 100 Turgrik de 1939:

100 Turgrik - Mongólia, 1939

Fazendo uma pesquisa por "dollar", encontramos mais de mil cédulas diferentes através de diversos países. Esta abaixo é uma nota de 100 dólares chineses de 1910. Sim, o país do Yuan já usou dólares!



E as notas de 1 real? Praticamente já podem ser consideradas peças de museu, não?

1 real - Brasil, 2003

Colecionadores, historiadores e curiosos em geral, deleitem-se!

fonte das imagens: Banknote World

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

O Stop do Sócio

Quando o investidor que só conhece operações de curto prazo baseadas em preço (operações de trade) resolve criar uma carteira de longo prazo, fazer buy and hold, a primeira pergunta que ele se faz é: como determino o stop?

Antes de tudo, é preciso que esse investidor entenda que investimentos em ações para o longo prazo, com o objetivo de ser sócio, não devem existir preocupações com preço.

Desta forma, stops, alvos ou qualquer outra coisa relacionada a cotação deve ser ignorada. Mas então, como esse investidor deve decidir sua saída? Como verificar que "tá na hora de pular do barco"?