Quando a bolsa sobe bastante os investidores ficam felizes, entram em euforia e vibram como se fossem atletas que acabaram de ganhar um campeonato.
Quando vem as quedas, principalmente as fortes, os investidores ficam com medo, se preocupam tanto que alguns chegam a perder o sono. Quanto mais dinheiro colocado, mais se preocupam...
Todas essas emoções não deveriam fazer parte da vida de um investidor, afinal, emoções devem ficar do lado de fora da bolsa.
A única maneira de parar de se preocupar com altas e baixas é esquecendo as cotações. Para muitos, a ideia de não olhar a cotação é algo estranho. Mas basta pensar um pouco: se você é sócio de uma boa empresa, que diferença faz as cotações subirem? Você vai deixar de ser sócio por isso?
Se você tem um ótimo apartamento que alugou para um inquilino que paga sem atrasos, a vizinhança é ótima, possui transportes à vontade na região, qual a importância se o preço desse apartamento dobrou?
Pensa numa pizza de 30 cm: Você tem direito a uma fatia de 3 cm.
Se a pizza cresce para 90 cm (triplicou o tamanho)
e você continua tendo direito a uma fatia, isto
significa que agora você tem uma fatia de 9 cm (triplicou o tamanho).
Se a pizza cresce, seu pedaço cresce junto. Se você periodicamente compra mais direitos por mais pedaços,
mais você poderá comer no futuro...
Com a empresa a mesma coisa: se ela
dá lucro, o lucro entra para o patrimônio da empresa,
então essa empresa cresce e enquanto isso
você vai comprando cada vez mais ações e a bola de neve segue.
Note que eu não citei em nenhum momento qual o preço
que você pagou pelos direitos das fatias
bem como pelas ações...
Cotação não importa, o que importa é se o lucro cresce, e que a empresa aumente seu tamanho no longo prazo. Lá na frente, quando você chegar na fase de colheita, aí sim, você pode pegar sua parte do lucro e utiliza-lo para complementar sua feliz aposentadoria.
Bons investimentos.