Quando o investidor que só conhece operações de curto prazo baseadas em preço (operações de trade) resolve criar uma carteira de longo prazo, fazer buy and hold, a primeira pergunta que ele se faz é: como determino o stop?
Para isso, o sócio deve usar os mesmos dados que usa para decidir incluir uma empresa em sua carteira. Ele deve olhar como está o lucro da empresa, a estrutura da dívida, a governança, as margens. Ou seja, avaliar através dos balanços, principalmente anuais, como está a saúde de suas empresas.
Caso uma delas mostre-se ruim, com fundamentos que não atendem mais os critérios que o levaram a ser sócio, esta empresa deve ser retirada da carteira, ou no mínimo, ser colocada em "quarentena", isto é, ainda não vende as ações mas também não compra por um tempo. Pelo menos até ela melhorar e voltar a apresentar bons resultados.
A maior vantagem de vender aos poucos, é a questão da isenção de imposto de renda. No Brasil, vendas de ações que não ultrapassem o valor de 20 mil reais são isentas de imposto de renda. Desta forma, mesmo que o investidor tenha tais ações há muito tempo e estas estiverem sendo vendidas com lucro, nenhum imposto será pago desde que ele não venda mais do que 20 mil reais naquele mês.
Antes de tudo, é preciso que esse investidor entenda que investimentos em ações para o longo prazo, com o objetivo de ser sócio, não devem existir preocupações com preço.
Desta forma, stops, alvos ou qualquer outra coisa relacionada a cotação deve ser ignorada. Mas então, como esse investidor deve decidir sua saída? Como verificar que "tá na hora de pular do barco"?
Use as ferramentas corretas
Para isso, o sócio deve usar os mesmos dados que usa para decidir incluir uma empresa em sua carteira. Ele deve olhar como está o lucro da empresa, a estrutura da dívida, a governança, as margens. Ou seja, avaliar através dos balanços, principalmente anuais, como está a saúde de suas empresas.
Caso uma delas mostre-se ruim, com fundamentos que não atendem mais os critérios que o levaram a ser sócio, esta empresa deve ser retirada da carteira, ou no mínimo, ser colocada em "quarentena", isto é, ainda não vende as ações mas também não compra por um tempo. Pelo menos até ela melhorar e voltar a apresentar bons resultados.
Colocando na Quarentena
Um período de um ano de quarentena é interessante, se ela entrar num segundo ano com dados ruins que podem ser observados em balanços trimestrais, então o investidor deve executar um plano de saída. Não é necessário vender todas as ações de uma única vez. O investidor pode sair devagar, desta forma, ele estaria até dando uma "última chance" para a empresa melhorar.
A Isenção Fiscal
A maior vantagem de vender aos poucos, é a questão da isenção de imposto de renda. No Brasil, vendas de ações que não ultrapassem o valor de 20 mil reais são isentas de imposto de renda. Desta forma, mesmo que o investidor tenha tais ações há muito tempo e estas estiverem sendo vendidas com lucro, nenhum imposto será pago desde que ele não venda mais do que 20 mil reais naquele mês.
Lembre-se, nenhum investimento é garantido. A maior proteção do sócio é ter uma carteira diversificada. Se uma das empresas desta carteira "ficar ruim", basta executar o stop do sócio que é a venda devido fundamentos ruins. Esqueça as cotações, deixe isso para suas operações de trade.
mas a isenção fiscal de 20 mil e por ativo(ação) ou somando todas as vendas do mês?
ResponderExcluirSomando todas as vendas.
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